Fintech que oferece crédito estudantil para cursos técnicos e de medicina para pessoas de baixa renda

Problema

No Brasil, existem mais de 4 milhões de jovens entre 18 e 24 anos desempregados. Muitos destes jovens optam com carreiras universitárias e deixam de explorar as profissões técnicas e o empreendedorismo de base, pouco valorizados no país, porém com um alto potencial de oportunidades. 

Além disso, faltam meios para que os estudantes, principalmente de classes mais baixas possam acessar cursos técnicos e de empreendedorismo de base. Não existem opções de crédito estudantil para esse tipo de curso, e os altos custos de mensalidade são uma barreira de entrada para este acesso.

Solução

A Provi criou uma estrutura de crédito para estudantes de cursos técnicos como tecnologia, mecânica, mercado de beleza. A fintech faz uma parceria de financiamento com escolas técnicas e permite que o estudante pague o valor do curso em até 24 vezes, com baixas taxas de juros. Sem esta alternativa, o estudante dificilmente teria acesso aos cursos, pois não existe acesso ao mercado de crédito tradicional com taxas de juros acessíveis no país.

Além disso, a Provi criou recentemente uma linha de crédito para estudantes de medicina que estejam cursando o período de residência e precisam de uma bolsa de estudos para esse período. Nesse caso, o estudante só paga o financiamento depois que se formar e estiver empregado.

Impacto

Promover a transformação social através do acesso a crédito para educação. Essa é a tese de investimento da Provi.

Os cursos técnicos financiados pela Provi possuem duração de cerca de até 12 meses, com exceção do curso de residência de estudantes médicos que dura em média 24 meses. O objetivo de investimento da empresa é de financiar cursos curtos, quando comparados às graduações, e que incrementam uma renda relevante ao estudante por conta do alto de índice de empregabilidade depois de sua conclusão. 

Até o momento, a Provi já financiou cerca de 3.000 estudantes, sendo que mais da metade são provenientes de classes C, D e E. Destes, mais de 700 já são médicos formados em busca de especialização, profissão extremamente necessária nessa época de pandemia.



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